EMPODERAMENTO E LIDERANÇA FEMININA. PODEROSA E FELIZ!
O empoderamento da mulher é um caminho sem volta. Março, ao comemorarmos seu Dia Internacional, as reflexões sobre a ascensão feminina aos cargos de liderança nas organizações retomam as atenções.O tema é amplo. Logo, abordaremos, neste artigo, o equilíbrio nas várias áreas da vida e no próximo o estilo feminino de liderança
Ao longo dos anos, após aposentada da CAIXA, optamos, de imedia- to, por segunda carreira. O plano B mostrou-se propósito de vida. Como Coach, temos acompanhado expressivo número de executivas, por iniciativa destas ou das empresas, que se deparam com difíceis questionamentos.
Como ser bem-sucedida na vida profissional sem precisar abrir mão da felicidade na vida afetiva e ter tempo para a família?
Como não se cobrar pelo fato de não ser mãe 24h presente?
Sabedoras de que enfrentam um duplo questionamento, ou nos damos bem na carreira e a vida pessoal perde por nos dedicarmos às metas profissionais, transformando nossa jornada profissional na prioridade, cientes de que, no futuro, poderemos colher frutos difíceis de digerir, ou viramos donas de casa, esposas e mães dedicadas o que pode gerar sensação de que perdemos o propósito de vida.
No processo de coaching, não tomamos decisões pelo cliente. O coachee é levado a se conhecer melhor para ter decisões com maior clareza. Vamos entender melhor esse cenário.
No dia a dia nas organizações, mulheres e homens têm igual acesso a cargos de liderança nos níveis iniciante e intermediário. Ao longo da jornada rumo à liderança, a complexidade e a multiplicidade dos desafios enfrentados pela mulher se mostram intensos. Mesmo aquelas que encontraram alternativas para aliviar a pressão no campo doméstico, dividindo o cuidado dos filhos ou de idosos com o marido, com outros membros da família ou cuidadores especializados, reivindicam políticas claras de Recursos Humanos. Sim, são muitos os homens que dividem, cada vez mais, as obrigações com a casa e com os filhos, mas a maior parte do trabalho doméstico segue sob a responsabilidade da mulher, ele ainda crê ajudar
Outro aspecto relevante é que a pressão para cuidado constante do lar e da família e o alto tempo exigido pela maioria das ocupa- ções profissionais de alto nível deixam à mulher pouco tempo para tecer redes de contatos profissionais, se socializando com colegas, acumulando assim teias influentes de capital social que se mostram essenciais para sua ascensão.
Atentas, nossas empresas têm investido em horários mais flexíveis, homework, creches nas dependências da própria empresa, um dia da semana com horário reduzido para cuidar de interesses não profissionais, banco de horas propiciando enxergar as prioridades daquele momento, sem que tais “benesses” se caracterizem como exceção.
E assim, nosso direcionamento nos processos de executive coaching, tem se mostrado conciliadores de interesses, à medida que considera os vários aspectos envolvidos e leva a decisões amadurecidas e concluídas em família.
Por Márcia Rizzi
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